A internação na Unidade de Terapia Intensiva é na grande maioria das vezes, se não em todas, acompanhada por sentimentos de insegurança e incerteza, tanto pelos pacientes como por seus familiares. Por ser um setor responsável pelo atendimento a pacientes graves e que necessitam de monitorização e vigilância contínua, caracteriza-se como um cenário marcado pela presença de tecnologia dura do cuidado em saúde, que por vezes acabam se tornando agentes estressores. Neste sentido, esta obra surgiu da necessidade de compreender, enquanto enfermeira assistencial especialista e atuante na área de Terapia Intensiva, a percepção e os sentimentos vivenciados pelos pacientes e familiares diante do difícil processo de internação na UTI. Identificar os estressores que podem interferir na qualidade de vida do paciente durante a internação favorece o atendimento em um contexto holístico e humanizado não somente para os pacientes, mas também para seus familiares.

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