A Esquistossomose genital feminina geralmente tem seu diagnóstico negligenciado e sua descoberta sempre ocorre de maneira acidental, isso levanta um questionamento se essa forma não clássica da Esquistossomose seria realmente rara ou estaria sendo omitida pela falta do diagnóstico correto. Portanto, o objetivo desta pesquisa é realizar uma análise clínica e histopatológica dos casos de esquistossomose genital feminina. Trata-se de um estudo descritivo e retrospectivo de abordagem quantitativa com base em bancos de dados secundários pertencentes ao Memorial Prof. Dr. Nestor Piva, da Universidade Tiradentes. Foram obtidos desse memorial prontuários e biopsias de pacientes acometidas com esquistossomose genital no período de 1984 a 1994. Para análise patológica, foram utilizadas as colorações da Hematoxilina-eosina, Picrosírius-hematoxilina e tricromo de Masson. Realizou-se uma distribuição do número de casos por ano para se obter uma média e uma distribuição percentual entre os órgãos mais afetados, além disso, utilizou-se o teste do qui-quadrado para estabelecer uma correlação entre a esquistossomose e a sua localização anatômica e com outras patologias.

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