Esta obra surgiu a partir da tese de doutorado intitulada “Alterações Histopatológicas de Placentas e de Cordões Umbilicais”, de Francisco Albuquerque Klank, apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Federal de Sergipe (UFS) como requisito para obtenção do grau de Doutor em Ciências da Saúde. A pesquisa aborda as Síndromes Hipertensivas Gestacionais (SHG), que continuam sendo uma das principais causas de morbimortalidade materna no Brasil. O estudo teve como objetivo avaliar as alterações histopatológicas em placentas e cordões umbilicais de gestantes com SHG. A amostra consistiu em 28 gestantes, distribuídas em quatro grupos: gestantes normotensas, hipertensas gestacionais, hipertensas crônicas e gestantes com pré-eclâmpsia. A pesquisa foi conduzida na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, em Aracaju-SE.

Os resultados demonstraram que as placentas e os cordões umbilicais de gestantes com SHG apresentaram mudanças estruturais significativas, como espessamento dos vasos e áreas de degeneração. Essas alterações variaram conforme o tipo de hipertensão e o grau de severidade, sendo que as placentas de gestantes com hipertensão crônica e pré-eclâmpsia grave apresentaram os maiores níveis de degeneração e calcificação. O estudo conclui que as SHG impactam diretamente a estrutura e função dos anexos gestacionais, o que pode afetar tanto a saúde materna quanto a do recém-nascido.

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