O mapeamento geológico, uma das atividades da pesquisa geológica, está associado a riscos e investimentos, a metodologia de sua execução se orienta para o desenvolvimento de soluções que garantam a confiabilidade na interpretação e apresentação de dados. Entre as geotecnologias aplicadas ao processo, a mais decisiva é a dos SIG – Sistemas de Informações Geográficas, que viabiliza maior integração de dados e informações e objetividade na identificação de valor. Considerando que a geologia precisa ser compreendida em toda a complexidade tridimensional de suas formas, a geovisualização se torna mais eficaz em três dimensões (3D), com a associação de imagens realísticas, configurando uma representação em realidade virtual – RV. A associação entre SIG e RV proporciona um aperfeiçoamento às atividades de mapeamento geológico, na aquisição de dados e nas campanhas de campo, na análise, discussão e geovisualização dos resultados, o que vem sendo aplicado pelo BGS (Serviço Geológico Britânico). Nesse sentido, o objetivo dos trabalhos aqui reportados é identificar as instâncias do processo que podem ser aprimoradas com a aplicação das geotecnologias, e da modelagem implícita, já que, desde o século XIV, os resultados do mapeamento são apresentados em 2D (Mapas e Perfis). Este trabalho contemplou uma avaliação pragmática do mapeamento geológico e a identificação das atividades passíveis de aprimoramento, a partir de uma discussão metodológica e aplicação da metodologia em um estudo de caso.

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