A impossibilidade de deduzir uma fórmula para a variação da posição de uma partícula em função do tempo não caracteriza o que conhecemos por movimento aleatório, tampouco, conhecer as causas responsáveis que levam a partícula a desenvolver seu movimento, sendo ele padrão ou não, durante a sua trajetória. Seria sensato pensar que o movimento de uma partícula seja aleatório se houvesse alguma forma de aleatoriedade em alguma de suas variáveis de movimento, porém, devo informar que isso é necessário, mas não o suficiente. O estudo de uma variável aleatória em qualquer área do conhecimento deve fazer parte de um processo estocástico, mas, quando falamos de movimento aleatório, tal movimento não deve depender de eventos anteriores para se desenvolver. Para definir o movimento aleatório, é necessário identificar alguma aleatoriedade em qualquer variável de movimento e deve considerar que o movimento seja um processo estocástico independente. 

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