
Descrição
A definição da razão destranscendentalizada como crítica a Kant sobre a cisão da razão passa por palavras como jogo, incomensurabilidade e trabalho, cujo esclarecimento utiliza o terceiro excluído entre Mead (imitar/aprender) e Wittgenstein (no saber determinado), pois eles constituem a base da pragmática universal. A razão foi tomada a partir da concepção da lógica clássica e, com isso, a história natural é criticada nas relações entre a existência e a inexistência junto à falta de unidade na natureza. Não se trata de retomar a unidade da razão, mas seu uso para o trabalho. Karl Marx coloca o trabalho como categoria de classificação entre a burguesia como dona dos meios de produção e o proletariado na venda da força de trabalho, sendo a prática um conhecimento aplicado. O resultado esperado é a defesa da coerência do pensamento de Habermas em uma crítica à razão funcionalista como à razão instrumental, a partir da incomensurabilidade entre Hegel no conceito e Kuhn na imagem. As críticas cultural e científica passam pela origem da razão como ideologia em favor da verdade, dentro do horizonte antropocêntrico nas relações mútuas entre identidade do eu e sociedade. Assim, as ciências sociais reconstrutivas formam um fundamento de crítica em uma oposição que se origina na ideia, refletindo na necessidade de clareza sobre o pensamento em uma abordagem atual perante a concepção de ciência.
Características
- Ano: 2023
- Autor: Luís César Alves Moreira Filho
- Selo: Dialética
- ISBN: 9786525271620
- Páginas: 96
- Capa: Flexível