Descrição
Habermas foi analisado a partir do enfoque hermenêutico a partir da sua obra A lógica das ciências sociais (1967), questionando que a ciência promove o conhecimento no horizonte antropocêntrico. O sujeito é parcialmente determinado pela objetividade do mundo, mas também pelas relações mútuas entre identidade do eu e sociedade. As ciências sociais reconstrutivas comparam a análise dos métodos distintos entre Mead na "natureza do juízo moral" e de Kohlberg no "isomorfismo das formas lógicas e moral do juízo", ambos responsáveis pelo sujeito epistêmico e esse confronta o mundo, além da perspectiva evolutiva entre ontogênese (conhecimento e ação) e filogênese (linguagem e ação). A relevância situa-se em uma abordagem atual perante a concepção de ciência, cujo resultado evidencia as abordagens e usos da linguagem como novo paradigma de investigação. Nesse paradigma, após a virada linguística, é o convencimento o instrumento de pesquisa, cabe à efetividade estar na necessidade dos atos de fala, pois o todo se dissipa em todas as diferenças do conceito que está destranscendentalizado na razão. Conclui-se que os atos de fala descritivo, explicativo e expressivo são explorados respectivamente na representação do espaço, estética e imagens de mundo. Aponta uma falta de unidade entre a existência e a natureza por meio da identidade do eu que utiliza da ética do discurso nas distinções entre ética, estética e moral junto ao uso das críticas de Habermas e de seus intérpretes.
Características
- Ano: 2022
- Autor: Luís César Alves Moreira Filho
- Selo: Dialética
- ISBN: 9786525250649
- Páginas: 384
- Capa: Flexível