A dupla face da poesia: os conceitos de analogia e ironia segundo Octavio Paz

A dupla face da poesia: os conceitos de analogia e ironia segundo Octavio Paz

Autor: Marca: Dialética Referência: 9786527003649

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Descrição

A proposta deste livro é situar o ensaio literário Os filhos do barro, de Octávio Paz, como uma tentativa de definir filosoficamente os fundamentos da poesia moderna a partir do par conceitual Ironia/Analogia, conforme formulado pelo autor a partir da leitura deste do chamado romantismo de Iena. Para Paz, esse duplo aspecto da poesia moderna está essencialmente ligado ao caráter próprio da Modernidade, entendida como uma experiência radical do tempo com que a civilização ocidental começou a se identificar a partir de meados do século XVIII, e que tem na elaboração da razão crítica o seu paradigma fundamental. Assim, da mesma forma que a razão crítica é a afirmação da negação e da mudança como os fundamentos da modernidade, a poesia moderna é tanto marca da consciência dessa cisão, quanto resposta e resistência a esta, sendo assim paradoxalmente fiel ao espírito crítico do objeto criticado. Nesse acordo e acorde tenso, o par Ironia/Analogia são o meio com que a poesia e o poeta se inserem nesse universo dialético autógeno e autofágico.



Características

  • Ano: 2024
  • Autor: Bruno Jalles
  • Selo: Dialética
  • ISBN: 9786527003649
  • Páginas: 104
  • Capa: Flexível


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A proposta deste livro é situar o ensaio literário Os filhos do barro, de Octávio Paz, como uma tentativa de definir filosoficamente os fundamentos da poesia moderna a partir do par conceitual Ironia/Analogia, conforme formulado pelo autor a partir da leitura deste do chamado romantismo de Iena. Para Paz, esse duplo aspecto da poesia moderna está essencialmente ligado ao caráter próprio da Modernidade, entendida como uma experiência radical do tempo com que a civilização ocidental começou a se identificar a partir de meados do século XVIII, e que tem na elaboração da razão crítica o seu paradigma fundamental. Assim, da mesma forma que a razão crítica é a afirmação da negação e da mudança como os fundamentos da modernidade, a poesia moderna é tanto marca da consciência dessa cisão, quanto resposta e resistência a esta, sendo assim paradoxalmente fiel ao espírito crítico do objeto criticado. Nesse acordo e acorde tenso, o par Ironia/Analogia são o meio com que a poesia e o poeta se inserem nesse universo dialético autógeno e autofágico.

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  • ISBN: 9786527003649
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