A libertação animal em Peter Singer à luz das críticas da Teoria de Direitos de Tom Regan

A libertação animal em Peter Singer à luz das críticas da Teoria de Direitos de Tom Regan

Autor: Marca: Dialética Referência: 9786527001454

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Descrição

A obra, fruto da minha pesquisa de mestrado em Filosofia na UEL, apresenta argumentos para defender que a teoria de Peter Singer poderia vislumbrar razões utilitaristas para atribuir direitos morais aos animais não humanos, tendo em vista as melhores consequências para todos os afetados a longo prazo. Para tanto, centra-se nas objeções que Tom Regan, de tendência deontológica, faz ao utilitarismo de Singer, que fundamenta a igual consideração das preferências dos animais sem necessariamente adentrar na questão dos direitos morais. A partir da reconstrução e análise da teoria utilitarista preferencial e da visão de direitos, pondero que as críticas de Regan, focadas na tensão entre utilidade e igualdade, não vislumbraram aspectos que Singer reputa indispensáveis ao cálculo de utilidade e que diferenciam a teoria utilitarista preferencial da versão clássica. Por outro lado, a busca das melhores consequências para todos os afetados possibilita que a teoria de Singer reconheça a necessidade dos direitos morais aos animais não humanos, em especial para os grandes primatas. Assim, Singer poderia, por motivos utilitaristas e diferentes de Regan, aceitar a ideia de direitos morais básicos para obter, a longo prazo, melhores consequências para todos os envolvidos. Apesar da divergência teórica, ambos fundamentam a necessidade de considerar moralmente os animais e, por conseguinte, respeitar seus interesses.



Características

  • Ano: 2024
  • Autor: Camila Dutra Pereira
  • Selo: Dialética
  • ISBN: 9786527001454
  • Páginas: 268
  • Capa: Flexível


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A obra, fruto da minha pesquisa de mestrado em Filosofia na UEL, apresenta argumentos para defender que a teoria de Peter Singer poderia vislumbrar razões utilitaristas para atribuir direitos morais aos animais não humanos, tendo em vista as melhores consequências para todos os afetados a longo prazo. Para tanto, centra-se nas objeções que Tom Regan, de tendência deontológica, faz ao utilitarismo de Singer, que fundamenta a igual consideração das preferências dos animais sem necessariamente adentrar na questão dos direitos morais. A partir da reconstrução e análise da teoria utilitarista preferencial e da visão de direitos, pondero que as críticas de Regan, focadas na tensão entre utilidade e igualdade, não vislumbraram aspectos que Singer reputa indispensáveis ao cálculo de utilidade e que diferenciam a teoria utilitarista preferencial da versão clássica. Por outro lado, a busca das melhores consequências para todos os afetados possibilita que a teoria de Singer reconheça a necessidade dos direitos morais aos animais não humanos, em especial para os grandes primatas. Assim, Singer poderia, por motivos utilitaristas e diferentes de Regan, aceitar a ideia de direitos morais básicos para obter, a longo prazo, melhores consequências para todos os envolvidos. Apesar da divergência teórica, ambos fundamentam a necessidade de considerar moralmente os animais e, por conseguinte, respeitar seus interesses.

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  • ISBN: 9786527001454
  • Páginas: 268
  • Capa: Flexível


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