Vivenciamos um mundo que, em sua essência, é majoritariamente urbano, e, por essa razão, a produção da natureza deve se manifestar como uma forma de recuperação da integridade ecológica de nossas áreas naturais, uma vez que estas se apresentam como importantes mecanismos para o ressurgimento econômico e social, maiormente nas imensas regiões rurais e campesinas que se encontram desfavorecidas. Deve-se discorrer sobre a preservação e conservação do meio ambiente natural não como sendo uma forma alternativa à produção, mas como uma espécie de produção que, além de gerar bens e serviços, também concorre para a preservação e a conservação da natureza. Nessa trilha, ao abordarmos sobre o conceito de Produção da Natureza, este somente terá sentido no momento em que as áreas naturais, sejam de propriedade pública, privada e/ou comunitária, com todas as suas espécies nativas e abundante vida silvestre, puderem ser vistas com facilidade e, da mesma sorte, atuando como espetáculos naturais que sirvam de base para uma indústria agroecológica, agroflorestal e de ecoturismo que, por seu turno, gerem uma nova economia restaurativa. Com esse espirito é que se apresenta o presente livro: A Produção da Natureza na Proteção da Natureza ? Reflexos do Direito Econômico na Conservação e Preservação Ambiental, como um tributo ao ambiente biofísico que necessita de uma produção econômica que preserve e conserve o meio ambiente natural.

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