A religiosidade negra em uma sociedade estruturalmente racista: a liberdade de fé dos povos tradicionais de terreiro

A religiosidade negra em uma sociedade estruturalmente racista: a liberdade de fé dos povos tradicionais de terreiro

Autor: Marca: Dialética Referência: 9786558772521

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Descrição

Os direitos constitucionais à Liberdade de Fé e Livre Exercício de Culto são efetivos quando a fé possui raiz negra? Talvez o fato do maior acervo de arte sacra afrorreligiosa desse país ter pertencido ao museu da polícia civil do Rio de Janeiro até o presente, nos diga algo a respeito. Terreiros queimados, filhos de santo agredidos, sacerdotes desrespeitados, projetos de lei que visam criminalizar práticas de culto, autoridades judiciais arraigadas a um modelo exclusivo (e judaico-cristão) de fé, compõem um ciclo de perseguição atualmente protagonizado pelos discursos de ódio promovidos e incentivados por parcela significativa das confissões evangélicas do Brasil. Ser filho de Orixá numa sociedade que colocou em prática políticas de branqueamento físico e cultural, é do que trata o espírito dessa obra, em que a autora Priscila Cantuária examina duas realidades bem brasileiras: o racismo e a violência contra as religiões de matriz africana. Séculos de colonização, de escravização e de formulação de políticas públicas eugenistas, fundamentados de Aristóteles a Nina Rodrigues, são colocados diante de nós pelo texto da autora, que nos ajuda a compreender quem realmente somos enquanto nação e de que forma quem somos afeta violentamente a experiência religiosa dos povos tradicionais de terreiro do Brasil.


Características

  • Ano: 2020
  • Autor: PRISCILA CECCATTO DE CANTUÁRIA
  • Selo: Dialética
  • ISBN: 9786558772521
  • Nº de Páginas: 144
  • Capa: Flexível


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Os direitos constitucionais à Liberdade de Fé e Livre Exercício de Culto são efetivos quando a fé possui raiz negra? Talvez o fato do maior acervo de arte sacra afrorreligiosa desse país ter pertencido ao museu da polícia civil do Rio de Janeiro até o presente, nos diga algo a respeito. Terreiros queimados, filhos de santo agredidos, sacerdotes desrespeitados, projetos de lei que visam criminalizar práticas de culto, autoridades judiciais arraigadas a um modelo exclusivo (e judaico-cristão) de fé, compõem um ciclo de perseguição atualmente protagonizado pelos discursos de ódio promovidos e incentivados por parcela significativa das confissões evangélicas do Brasil. Ser filho de Orixá numa sociedade que colocou em prática políticas de branqueamento físico e cultural, é do que trata o espírito dessa obra, em que a autora Priscila Cantuária examina duas realidades bem brasileiras: o racismo e a violência contra as religiões de matriz africana. Séculos de colonização, de escravização e de formulação de políticas públicas eugenistas, fundamentados de Aristóteles a Nina Rodrigues, são colocados diante de nós pelo texto da autora, que nos ajuda a compreender quem realmente somos enquanto nação e de que forma quem somos afeta violentamente a experiência religiosa dos povos tradicionais de terreiro do Brasil.

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  • Nº de Páginas: 144
  • Capa: Flexível


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