A tragédia do ensino: o apolíneo e o dionisíaco da sala de aula

A tragédia do ensino: o apolíneo e o dionisíaco da sala de aula

Autor: Marca: Dialética Referência: 9786525211923

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Descrição

Este livro investiga uma possível extensão ao ensino de Física dos conceitos de apolíneo e dionisíaco, termos cunhados por Nietzsche para descrever a cultura grega. Eles sintetizariam dois princípios antagônicos, mas complementares. Apolíneo, relativo a Apolo, o deus da beleza, é concebido como o figurado, o definido, o limitado, associado à escultura, à razão, ao figurador plástico. Dionisíaco, relativo a Dionísio, o deus do êxtase, é entendido como o não-figurado, que escapa à forma, à definição, à limitação. Ele pode ser entendido como o movimento que jamais será capturado, fixado; enfim, o pulsar da vida. Em seu período de esplendor, o homem grego teria sido capaz de combinar adequadamente esses princípios, cuja maior expressão é a tragédia. Quando o equilíbrio se rompeu, priorizando o apolíneo, a arte grega teria entrado em declínio. Algo semelhante teria ocorrido no ensino brasileiro, em uma manifestação particular de um risco permanente do espírito humano, que se apresenta tanto na Arte e na Filosofia quanto na Ciência e na Educação. Assim, a escola tradicional representaria a face resultante de uma ruptura e sua consequente decadência que, tal como na tragédia grega, também teria priorizado o aspecto apolíneo. O excesso do aspecto dionisíaco, porém, seria igualmente nefasto, pois não possui a organização, a sistematização, a racionalidade necessária ao estudo de Física e outras disciplinas para a construção de uma Paideia nacional.



Características

  • Ano: 2021
  • Autor: Kélsen André Santos
  • Selo: Dialética
  • ISBN: 9786525211923
  • Nº de Páginas: 188
  • Capa: Flexível


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Este livro investiga uma possível extensão ao ensino de Física dos conceitos de apolíneo e dionisíaco, termos cunhados por Nietzsche para descrever a cultura grega. Eles sintetizariam dois princípios antagônicos, mas complementares. Apolíneo, relativo a Apolo, o deus da beleza, é concebido como o figurado, o definido, o limitado, associado à escultura, à razão, ao figurador plástico. Dionisíaco, relativo a Dionísio, o deus do êxtase, é entendido como o não-figurado, que escapa à forma, à definição, à limitação. Ele pode ser entendido como o movimento que jamais será capturado, fixado; enfim, o pulsar da vida. Em seu período de esplendor, o homem grego teria sido capaz de combinar adequadamente esses princípios, cuja maior expressão é a tragédia. Quando o equilíbrio se rompeu, priorizando o apolíneo, a arte grega teria entrado em declínio. Algo semelhante teria ocorrido no ensino brasileiro, em uma manifestação particular de um risco permanente do espírito humano, que se apresenta tanto na Arte e na Filosofia quanto na Ciência e na Educação. Assim, a escola tradicional representaria a face resultante de uma ruptura e sua consequente decadência que, tal como na tragédia grega, também teria priorizado o aspecto apolíneo. O excesso do aspecto dionisíaco, porém, seria igualmente nefasto, pois não possui a organização, a sistematização, a racionalidade necessária ao estudo de Física e outras disciplinas para a construção de uma Paideia nacional.

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  • Ano: 2021
  • Autor: Kélsen André Santos
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  • ISBN: 9786525211923
  • Nº de Páginas: 188
  • Capa: Flexível


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