A trajetória da luta pelo poder no pentecostalismo: o caso da Igreja de Cristo no Brasil

A trajetória da luta pelo poder no pentecostalismo: o caso da Igreja de Cristo no Brasil

Autor: Marca: Dialética Referência: 9786525247892

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Descrição

A trajetória da luta pelo poder no pentecostalismo: o caso da Igreja de Cristo no Brasil ressalta três realidades principais localizadas no âmbito do exercício do poder religioso: a hegemonia, a resistência e a transição. O exercício hegemônico do poder é aqui concebido como um processo multilinear de dominações, por meio das quais o saber sagrado é apropriado monopolisticamente, produto intencional da ação conjugada de fatores, unindo o impacto psicológico provocado pela postura de líderes carismáticos sobre religiosos dominados, o comportamento religioso tradicional e a aparelhagem burocrática. A resistência eclesiástica não é propriamente resistência ao poder em si, mas às formas por meio das quais ele é exercido. O seu propósito não é a eliminação do poder institucional, mas alteração de sua estrutura e a substituição dos seus protagonistas. As transições do poder religioso ou de qualquer outra natureza revelam a debilidade estrutural do exercício hegemônico do poder, expressando sua incapacidade de extinguir a totalidade das diferenças e impor, de forma plena, uma unidade ideológica. Os processos de transição não podem ser pensados fora do contexto de correlação de forças entre interesses antagônicos e das crises institucionais em consequência da disputa pela gestão monopolística do saber sagrado e dos interesses de determinados grupos sociais dentro do espaço religioso.



Características

  • Ano: 2022
  • Autor: Alexandre Carneiro de Souza
  • Selo: Dialética
  • ISBN: 9786525247892
  • Nº de Páginas: 212
  • Capa: Flexível


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A trajetória da luta pelo poder no pentecostalismo: o caso da Igreja de Cristo no Brasil ressalta três realidades principais localizadas no âmbito do exercício do poder religioso: a hegemonia, a resistência e a transição. O exercício hegemônico do poder é aqui concebido como um processo multilinear de dominações, por meio das quais o saber sagrado é apropriado monopolisticamente, produto intencional da ação conjugada de fatores, unindo o impacto psicológico provocado pela postura de líderes carismáticos sobre religiosos dominados, o comportamento religioso tradicional e a aparelhagem burocrática. A resistência eclesiástica não é propriamente resistência ao poder em si, mas às formas por meio das quais ele é exercido. O seu propósito não é a eliminação do poder institucional, mas alteração de sua estrutura e a substituição dos seus protagonistas. As transições do poder religioso ou de qualquer outra natureza revelam a debilidade estrutural do exercício hegemônico do poder, expressando sua incapacidade de extinguir a totalidade das diferenças e impor, de forma plena, uma unidade ideológica. Os processos de transição não podem ser pensados fora do contexto de correlação de forças entre interesses antagônicos e das crises institucionais em consequência da disputa pela gestão monopolística do saber sagrado e dos interesses de determinados grupos sociais dentro do espaço religioso.

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  • Nº de Páginas: 212
  • Capa: Flexível


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