A virada do Serviço Social brasileiro: "Ainda uma intenção de ruptura"?

A virada do Serviço Social brasileiro: "Ainda uma intenção de ruptura"?

Autor: Marca: Dialética Referência: 9786525279701

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Descrição

Este trabalho visa aprofundar o conhecimento acerca da “intenção de ruptura” com o conservadorismo na profissão de Serviço Social. Em meados dos anos 1960, iniciou-se o movimento chamado Reconceituação na América Latina, que questionava as práticas profissionais “tradicionais” e buscava romper com o viés conservador e instaurar um projeto ético-político crítico. Tendo em vista o debate colocado para o Serviço Social brasileiro acerca do Movimento de Reconceituação Latino-Americano e do chamado “Congresso da Virada” de 1979, no Brasil, procurou-se pontuar os marcos históricos no momento da “virada” e analisar, na atualidade, posturas conservadoras presentes e dominantes na atuação profissional.

Buscamos demonstrar o quanto a profissão permanece, em alguns segmentos, conservadora, assistencialista e policialesca.
A formação mercantilizada em todos os níveis expressa-se pela superprodução universitária e de diplomas, contribuindo para a formação em massa de profissionais. Os entrevistados nos apresentaram uma profissão ainda predominantemente conservadora, assistencialista, com práticas pautadas em valores religiosos, o que demonstra que a profissão tem ainda uma estrada muito longa pela frente para contribuir para a criação de um novo modelo societário, pois, como afirmou Lukács, “o caminho acabou, a viagem apenas começa”.



Características

  • Ano: 2023
  • Autor: Alex Gonçalves
  • Selo: Dialética
  • ISBN: 9786525279701
  • Nº de Páginas: 320
  • Capa: Flexível


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Este trabalho visa aprofundar o conhecimento acerca da “intenção de ruptura” com o conservadorismo na profissão de Serviço Social. Em meados dos anos 1960, iniciou-se o movimento chamado Reconceituação na América Latina, que questionava as práticas profissionais “tradicionais” e buscava romper com o viés conservador e instaurar um projeto ético-político crítico. Tendo em vista o debate colocado para o Serviço Social brasileiro acerca do Movimento de Reconceituação Latino-Americano e do chamado “Congresso da Virada” de 1979, no Brasil, procurou-se pontuar os marcos históricos no momento da “virada” e analisar, na atualidade, posturas conservadoras presentes e dominantes na atuação profissional.

Buscamos demonstrar o quanto a profissão permanece, em alguns segmentos, conservadora, assistencialista e policialesca.
A formação mercantilizada em todos os níveis expressa-se pela superprodução universitária e de diplomas, contribuindo para a formação em massa de profissionais. Os entrevistados nos apresentaram uma profissão ainda predominantemente conservadora, assistencialista, com práticas pautadas em valores religiosos, o que demonstra que a profissão tem ainda uma estrada muito longa pela frente para contribuir para a criação de um novo modelo societário, pois, como afirmou Lukács, “o caminho acabou, a viagem apenas começa”.

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