A virtualização da experiência de si: novos modos de subjetivação na era dos algoritmos

A virtualização da experiência de si: novos modos de subjetivação na era dos algoritmos

Autor: Marca: Dialética Referência: 9786527035251

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Descrição

Este livro busca responder à tese de uma governamentalidade algorítmica, tomando como objeto de estudo um núcleo cultural determinado: de modo geral, a tecnomediação da vida pelos dispositivos algorítmicos (como as redes sociais), que vai adquirir o seu volume no cruzamento entre as dimensões das formas de governamentalidade e das técnicas de subjetivação, através das novas modalidades de veridicção virtuais. A virtualização da experiência de si corresponde ao conjunto das práticas de si, ou práticas de engajamento, que articulam a dialética entre o virtual e o atual (analógico), produzindo, assim, efeitos de subjetividade. Na medida em que a hiperconectividade alterou a experiência do espaço e do tempo, impuseram-se também novas disposições subjetivas: uma nova disposição das maneiras de pensar, sentir, desejar, de perceber o mundo e as relações, bem como viabilizadora de novas possibilidades de imaginar, apresentar e performar o si-mesmo. Desta forma, busco sustentar que o processo de desdobramento da subjetividade, através das práticas, ou daquilo que designei como a virtualização da experiência de si, no escopo das tecnologias algorítmicas, é contínuo, transparente e fragmentário, de maneira que não se trata de colocarmos em questão um si-mesmo imanente, previamente existente, explicado por aproximações metanarrativas ou por um determinismo tecnológico, mas que se coloca numa relação ativa com esses dispositivos técnicos.



Características

  • Ano: 2024
  • Autor: Guilherme Primo
  • Selo: Dialética
  • ISBN: 9786527035251
  • Páginas: 208
  • Capa: Dura


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Este livro busca responder à tese de uma governamentalidade algorítmica, tomando como objeto de estudo um núcleo cultural determinado: de modo geral, a tecnomediação da vida pelos dispositivos algorítmicos (como as redes sociais), que vai adquirir o seu volume no cruzamento entre as dimensões das formas de governamentalidade e das técnicas de subjetivação, através das novas modalidades de veridicção virtuais. A virtualização da experiência de si corresponde ao conjunto das práticas de si, ou práticas de engajamento, que articulam a dialética entre o virtual e o atual (analógico), produzindo, assim, efeitos de subjetividade. Na medida em que a hiperconectividade alterou a experiência do espaço e do tempo, impuseram-se também novas disposições subjetivas: uma nova disposição das maneiras de pensar, sentir, desejar, de perceber o mundo e as relações, bem como viabilizadora de novas possibilidades de imaginar, apresentar e performar o si-mesmo. Desta forma, busco sustentar que o processo de desdobramento da subjetividade, através das práticas, ou daquilo que designei como a virtualização da experiência de si, no escopo das tecnologias algorítmicas, é contínuo, transparente e fragmentário, de maneira que não se trata de colocarmos em questão um si-mesmo imanente, previamente existente, explicado por aproximações metanarrativas ou por um determinismo tecnológico, mas que se coloca numa relação ativa com esses dispositivos técnicos.

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  • Ano: 2024
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  • ISBN: 9786527035251
  • Páginas: 208
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