O protagonismo de vozes estudantis na escola pública é pautado por práticas pedagógicas voltadas à equidade e à reparação de populações socialmente excluídas. Essas práticas buscam responder a três questões básicas: Quem é sujeito na sala de aula? Como ele vive? Quais lutas e expectativas sociais são lançadas sobre esse sujeito? A resposta a essas questões potencializa projetos pedagógicos que dispõem o estudante na centralidade do processo-ensino aprendizagem, dando-lhes voz nas aulas de língua. O diálogo surge então como caminho para a interação entre os sujeitos nessa prática pedagógica. A professora Mari Lima discute sua experiência em um projeto de intervenção na sala de aula que lhe levou a mudanças de paradigmas e à reflexividade quanto à sua prática no ensino de língua. Então seu livro é um estudo proposto a partir do diálogo e do empoderamento de vozes estudantis dispostas no púlpito na sala de aula. Com essa escrita, a autora compartilha experiências ao se deslocar de um papel de professora expositora para assumir a posição de mediadora disposta a ouvir seu estudante. E também como pesquisadora e estudiosa de práticas pedagógicas, ela nos desafia a pensar pedagogias afrocentradas.
O protagonismo de vozes estudantis na escola pública é pautado por práticas pedagógicas voltadas à equidade e à reparação de populações socialmente excluídas. Essas práticas buscam responder a três questões básicas: Quem é sujeito na sala de aula? Como ele vive? Quais lutas e expectativas sociais são lançadas sobre esse sujeito? A resposta a essas questões potencializa projetos pedagógicos que dispõem o estudante na centralidade do processo-ensino aprendizagem, dando-lhes voz nas aulas de língua. O diálogo surge então como caminho para a interação entre os sujeitos nessa prática pedagógica. A professora Mari Lima discute sua experiência em um projeto de intervenção na sala de aula que lhe levou a mudanças de paradigmas e à reflexividade quanto à sua prática no ensino de língua. Então seu livro é um estudo proposto a partir do diálogo e do empoderamento de vozes estudantis dispostas no púlpito na sala de aula. Com essa escrita, a autora compartilha experiências ao se deslocar de um papel de professora expositora para assumir a posição de mediadora disposta a ouvir seu estudante. E também como pesquisadora e estudiosa de práticas pedagógicas, ela nos desafia a pensar pedagogias afrocentradas.