Neste trabalho, Helora Pereira Gabriel Freitas investiga a atuação da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ) durante a pandemia COVID-19, oferecendo uma análise aprofundada sobre os desafios enfrentados pelas comunidades quilombolas em um dos períodos mais críticos da história recente.

A pesquisa traça um panorama do Movimento Quilombola no Brasil, resgatando a trajetória da diáspora africana, as estratégias de sobrevivência dos povos escravizados e as lutas por direitos. Ao estudar a constituição da CONAQ, a autora relaciona suas ações às teorias dos Novos Movimentos Sociais e ao Movimento Negro, identificando como a organização se mobilizou para garantir às comunidades quilombolas o direito à informação e o acesso a políticas públicas essenciais para o enfrentamento da pandemia.

A obra revela que, apesar das dificuldades impostas pelo poder público, a CONAQ desempenhou um papel crucial na defesa dos direitos quilombolas. Suas ações visaram não apenas denunciar a postura racista do Estado brasileiro, mas também promover a conscientização sobre os riscos da pandemia e assegurar direitos básicos.

Esta publicação é uma contribuição significativa para os estudos em direitos humanos e oferece insights valiosos sobre a resiliência das comunidades quilombolas, a importância da CONAQ e a luta por justiça em tempos de crise.

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