As relações entre a nascente Alemanha Imperial e o decadente Império Otomano: a ferrovia Berlim-Bagdá e os interesses comerciais e geopolíticos que deflagraram a Primeira Guerra

As relações entre a nascente Alemanha Imperial e o decadente Império Otomano: a ferrovia Berlim-Bagdá e os interesses comerciais e geopolíticos que deflagraram a Primeira Guerra

Autor: Marca: Dialética Referência: 9786525226194

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Descrição

Um dos temas pouco abordados quando se trata da Primeira Guerra Mundial é o plano mirabolante do Kaiser Guilherme II, em construir uma ferrovia conectando a Alemanha até o território que hoje é o Iraque. Com a formação tardia de seu Estado Nacional, apenas em 1870, a Alemanha buscava estabelecer seus mercados, porém, pouco do mundo havia restado após a dominação de França e Inglaterra em partes das Américas e África. À Alemanha, apenas restava colonizar seu próprio quintal. A grande jogada de Guilherme II era abraçar o Islã, e assim o fez, se tornando amigo pessoal do Sultão Otomano, Abdulhamid II. A esta altura, o tão temível Império Otomano, que havia conquistado desde a Europa até a Ásia, por cerca de 500 anos, não passava de um "grande doente" da Europa, em alusão a algo que já estava velho e precisando de bengalas para se apoiar. Os otomanos já não conseguiam se manter como potência, estavam em processo de decadência, enquanto a Alemanha buscava crescer e se tornar a principal potência europeia. As relações de troca entre alemães e otomanos seriam formalizadas pela construção da Ferrovia Berlim-Bagdá, que poderia selar o destino de ambos, em um caso de extremo potencial de benefício mútuo. Contudo, esse plano romântico viria a iniciar a contagem regressiva de uma bomba-relógio. As alianças europeias começaram a se formar em busca de reequilibrar aquilo que a Alemanha vinha desestabilizando: a balança de poder europeia.



Características

  • Ano: 2022
  • Autor: Dominique Marques de Souza
  • Selo: Dialética
  • ISBN: 9786525226194
  • Páginas: 188
  • Capa: Flexível


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Um dos temas pouco abordados quando se trata da Primeira Guerra Mundial é o plano mirabolante do Kaiser Guilherme II, em construir uma ferrovia conectando a Alemanha até o território que hoje é o Iraque. Com a formação tardia de seu Estado Nacional, apenas em 1870, a Alemanha buscava estabelecer seus mercados, porém, pouco do mundo havia restado após a dominação de França e Inglaterra em partes das Américas e África. À Alemanha, apenas restava colonizar seu próprio quintal. A grande jogada de Guilherme II era abraçar o Islã, e assim o fez, se tornando amigo pessoal do Sultão Otomano, Abdulhamid II. A esta altura, o tão temível Império Otomano, que havia conquistado desde a Europa até a Ásia, por cerca de 500 anos, não passava de um "grande doente" da Europa, em alusão a algo que já estava velho e precisando de bengalas para se apoiar. Os otomanos já não conseguiam se manter como potência, estavam em processo de decadência, enquanto a Alemanha buscava crescer e se tornar a principal potência europeia. As relações de troca entre alemães e otomanos seriam formalizadas pela construção da Ferrovia Berlim-Bagdá, que poderia selar o destino de ambos, em um caso de extremo potencial de benefício mútuo. Contudo, esse plano romântico viria a iniciar a contagem regressiva de uma bomba-relógio. As alianças europeias começaram a se formar em busca de reequilibrar aquilo que a Alemanha vinha desestabilizando: a balança de poder europeia.

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  • Páginas: 188
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