Barragens de rejeitos de mineração: governança dos riscos para prevenção de danos socioambientais

Barragens de rejeitos de mineração: governança dos riscos para prevenção de danos socioambientais

Autor: Marca: Dialética Referência: 9786525267500

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Descrição

O retrato atual do Brasil na atividade com barragens minerárias destaca-se por um histórico de falhas, envolvendo fatalidades e prejuízos ambientais, o que gera inquietação social. Essa situação evidencia a não observância da orientação constitucional pela prevenção e controle dos riscos decorrentes dessa atividade econômica. Assim, considerando-se os recentes desastres tecnológicos resultantes de falhas em barragens de rejeitos minerários, com impactos socioambientais imensuráveis, sob alguns aspectos, questiona-se: em que medida as normas brasileiras sobre gestão de riscos e segurança de barragens de rejeitos minerários e os atores responsáveis pela execução têm dialogado com uma proposta de governança dos riscos dessas estruturas e como isso se refletiu no desastre de Mariana e suas consequências? Conclui-se que, embora se verifique um início de desenho de uma proposta de governança dos riscos, iniciado após o desastre de Mariana, não há um posicionamento claro. Os principais empreendedores dessas barragens não têm internalizado uma cultura de gestão de riscos, o que, associado à prática de descumprir normas que preveem itens relevantes de segurança, torna a execução dessa atividade uma temeridade. E, mesmo o país dispondo de vários órgãos/entidades para a execução das políticas de segurança, por vezes é possível identificar omissão na respectiva atuação, o que favorece esses empreendedores e contribui para impedir avanços em direção a uma efetiva governança dos riscos.



Características

  • Ano: 2023
  • Autor: Jacqueline Cavalcante
  • Selo: Dialética
  • ISBN: 9786525267500
  • Páginas: 568
  • Capa: Flexível


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O retrato atual do Brasil na atividade com barragens minerárias destaca-se por um histórico de falhas, envolvendo fatalidades e prejuízos ambientais, o que gera inquietação social. Essa situação evidencia a não observância da orientação constitucional pela prevenção e controle dos riscos decorrentes dessa atividade econômica. Assim, considerando-se os recentes desastres tecnológicos resultantes de falhas em barragens de rejeitos minerários, com impactos socioambientais imensuráveis, sob alguns aspectos, questiona-se: em que medida as normas brasileiras sobre gestão de riscos e segurança de barragens de rejeitos minerários e os atores responsáveis pela execução têm dialogado com uma proposta de governança dos riscos dessas estruturas e como isso se refletiu no desastre de Mariana e suas consequências? Conclui-se que, embora se verifique um início de desenho de uma proposta de governança dos riscos, iniciado após o desastre de Mariana, não há um posicionamento claro. Os principais empreendedores dessas barragens não têm internalizado uma cultura de gestão de riscos, o que, associado à prática de descumprir normas que preveem itens relevantes de segurança, torna a execução dessa atividade uma temeridade. E, mesmo o país dispondo de vários órgãos/entidades para a execução das políticas de segurança, por vezes é possível identificar omissão na respectiva atuação, o que favorece esses empreendedores e contribui para impedir avanços em direção a uma efetiva governança dos riscos.

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  • ISBN: 9786525267500
  • Páginas: 568
  • Capa: Flexível


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