O livro é um diálogo com a área da educação, na linha de pesquisa em práticas docentes e formação profissional de uma universidade localizada no Estado de Santa Catarina. Retrata por sua autora como os estudantes do curso de Pedagogia de uma universidade no oeste de Santa Catarina, Brasil, constituem suas identidades profissionais, tornando-se autores de suas aprendizagens, superando os fatores impeditivos que vetam uma educação que se diz emancipatória. Emancipar os sujeitos é o desejo de muitos estudantes durante a formação acadêmica no Brasil e certamente esse anseio é o desejo de muitos outros estudantes e professores espalhados pelo mundo. De forma leve e agradável, a autora trouxe elementos e ferramentas para fomentar as discussões realizadas nos grupos focais de maneira criativa, trazendo o documentário argentino "La Educación Prohibida" (LEP, 2012) e, desse modo, correlacionadas as discussões teóricas, permitiu-se e foram respeitados os lugares de sujeitos nos discursos identitários, para compreender como desenvolviam suas aprendizagens de maneira autoral, expondo os mecanismos facilitadores e as influências que o poder (fatores impeditivos) exerce. Um estudo de abordagem histórico-cultural inquietante, circundante e contraditório ao mesmo tempo, como o próprio conceito de identidade demanda. Assim, vai na direção das significâncias apresentadas na relação e no exercício teórico-prático da formação e da atuação profissional.

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