De inconstantes e preguiçosos a trabalhadores exemplares: o discurso administrativo sobre as populações indígenas nos pueblos de indios do Rio da Prata (1767-1800)

De inconstantes e preguiçosos a trabalhadores exemplares: o discurso administrativo sobre as populações indígenas nos pueblos de indios do Rio da Prata (1767-1800)

Autor: Marca: Dialética Referência: 9786527025924

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Descrição

A expulsão dos jesuítas do território americano, promulgada em 1767, foi marcada por intensas transformações na gestão política dos espaços que estiveram praticamente 150 anos sob a sua égide exclusiva. Os representantes da Coroa, delegados para cumprir os desígnios régios, foram os responsáveis por elaborar e implementar uma série de propostas de reforma cujo intuito fundamental era trazer os habitantes das missões à vida plenamente "civilizada". Conjuntamente com esse esforço, foi preciso que os agentes da Coroa tornassem as condutas indígenas pensáveis na sua narrativa ? pois era essencial que se compreendessem as suas aptidões e capacidades para aceder aos ideais de "progresso" projetados pelas autoridades. O propósito desta investigação, portanto, foi compreender como se deu esse processo, cujo resultado foi a consolidação de uma imagem particular sobre as populações indígenas que ocupavam esses territórios. Partindo dos informes, memoriais, sumárias e demais escritos elaborados pelas autoridades coloniais, buscamos compreender como a construção da figura dos indígenas se alterou em função das necessidades da nova administração, bem como dos procedimentos empregados pelos narradores. O recorte temporal foi estabelecido em função dessa mudança observada no discurso administrativo, que vai desde a elaboração e implementação das Ordenanzas de Francisco de Bucareli, em 1767, até a "liberação" formal de algumas famílias indígenas pelo Vice-Rei Gabriel de Avilés em 1800.



Características

  • Ano: 2024
  • Autor: Fabrício Ferreira de Lema
  • Selo: Dialética
  • ISBN: 9786527025924
  • Páginas: 160
  • Capa: Flexível


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A expulsão dos jesuítas do território americano, promulgada em 1767, foi marcada por intensas transformações na gestão política dos espaços que estiveram praticamente 150 anos sob a sua égide exclusiva. Os representantes da Coroa, delegados para cumprir os desígnios régios, foram os responsáveis por elaborar e implementar uma série de propostas de reforma cujo intuito fundamental era trazer os habitantes das missões à vida plenamente "civilizada". Conjuntamente com esse esforço, foi preciso que os agentes da Coroa tornassem as condutas indígenas pensáveis na sua narrativa ? pois era essencial que se compreendessem as suas aptidões e capacidades para aceder aos ideais de "progresso" projetados pelas autoridades. O propósito desta investigação, portanto, foi compreender como se deu esse processo, cujo resultado foi a consolidação de uma imagem particular sobre as populações indígenas que ocupavam esses territórios. Partindo dos informes, memoriais, sumárias e demais escritos elaborados pelas autoridades coloniais, buscamos compreender como a construção da figura dos indígenas se alterou em função das necessidades da nova administração, bem como dos procedimentos empregados pelos narradores. O recorte temporal foi estabelecido em função dessa mudança observada no discurso administrativo, que vai desde a elaboração e implementação das Ordenanzas de Francisco de Bucareli, em 1767, até a "liberação" formal de algumas famílias indígenas pelo Vice-Rei Gabriel de Avilés em 1800.

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  • Ano: 2024
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  • Páginas: 160
  • Capa: Flexível


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