Esta obra tem por intuito analisar em que medida a dicotomia entre natureza e
cultura, fruto da cientificidade da Modernidade, apresenta-se nas políticas públicas
patrimoniais culturais de proteção, especialmente, de bens imateriais como os
saberes, celebrações, formas de expressão e lugares. Ainda no século presente,
mantemos entendimento de que há coisas da natureza e coisas da sociedade, e mal
conseguimos articular ambas num só entendimento. Particularmente, analisamos as
ações do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) quanto à
proteção de bens culturais imateriais. Nossa hipótese é a de que, ainda que esse
órgão venha paulatinamente ampliando seu horizonte no trato da questão, ainda
continua a formular diretrizes que reafirmam a separação entre natureza e cultura,
material e imaterial, real e simbólico.
Esta obra tem por intuito analisar em que medida a dicotomia entre natureza e
cultura, fruto da cientificidade da Modernidade, apresenta-se nas políticas públicas
patrimoniais culturais de proteção, especialmente, de bens imateriais como os
saberes, celebrações, formas de expressão e lugares. Ainda no século presente,
mantemos entendimento de que há coisas da natureza e coisas da sociedade, e mal
conseguimos articular ambas num só entendimento. Particularmente, analisamos as
ações do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) quanto à
proteção de bens culturais imateriais. Nossa hipótese é a de que, ainda que esse
órgão venha paulatinamente ampliando seu horizonte no trato da questão, ainda
continua a formular diretrizes que reafirmam a separação entre natureza e cultura,
material e imaterial, real e simbólico.