A presente obra analisa a influência da religião cristã no conceito de família, tendo em vista os
aspectos do seu discurso em relação à sexualidade e homossexualidade. Apesar das vultuosas
publicações a respeito da temática, até agora não houve uma que se dispusesse a construir um
paralelo entre o discurso político e os aspectos que o influenciam no sentido de não estender
proteção legal aos núcleos familiares homoafetivos. Diante disso, o presente trabalho percorre um
trajeto que analisa desde o discurso cristão que estipula padrões de comportamento aos gêneros
como ao ato sexual em si. Atrelado a essas disposições, analisa-se como tais preceitos
influenciam o debate político no que tange à materialização normativa para promover a aludida
proteção aos núcleos homoafetivos. Por derradeiro, será apresentado o caminho percorrido pelo
discurso jurídico que, gradativamente, trouxe para seu núcleo as pretensões constitucionais que
embasaram a decisão vinculante do STF em 2011.
A presente obra analisa a influência da religião cristã no conceito de família, tendo em vista os
aspectos do seu discurso em relação à sexualidade e homossexualidade. Apesar das vultuosas
publicações a respeito da temática, até agora não houve uma que se dispusesse a construir um
paralelo entre o discurso político e os aspectos que o influenciam no sentido de não estender
proteção legal aos núcleos familiares homoafetivos. Diante disso, o presente trabalho percorre um
trajeto que analisa desde o discurso cristão que estipula padrões de comportamento aos gêneros
como ao ato sexual em si. Atrelado a essas disposições, analisa-se como tais preceitos
influenciam o debate político no que tange à materialização normativa para promover a aludida
proteção aos núcleos homoafetivos. Por derradeiro, será apresentado o caminho percorrido pelo
discurso jurídico que, gradativamente, trouxe para seu núcleo as pretensões constitucionais que
embasaram a decisão vinculante do STF em 2011.