A mescla de tratamento de institutos do direito privado e do público costuma ser complexa para a maioria dos autores.
Já para Roberto David a tarefa foi muito bem sucedida.
Roberto defendeu uma substanciosa dissertação que lhe valeu, com mérito e total acerto, o grau máximo perante a banca examinadora.
O professor destacado e aluno exemplar mostrou, em definitivo, sua qualidade agora na condição de escritor.
Concatenou as ideias; realizou um aprofundado estudo de caso rumoroso, com vítimas na época e tantas sequelas posteriores na sociedade e no direito nacional e internacional; examinou instituições das mais relevantes como, por exemplo, não exaustivo, o papel da Corte Interamericana de Direitos Humanos e sua capacidade de exercício da jurisdição em prol dos mais vulneráveis.
Há um provérbio africano (Yourubá) que diz que ao Orixá Exú, aquele que abre os caminhos, não se pede realizações (mas, sim, capacidade de mostrar seus dotes) e, também, que ninguém que acorda ao meio-dia vai ter caminhos abertos sem fazer sua parte.
Foi e sempre será uma honra afirmar a tantos/as quantos/as virem esta obra que ela é fruto de dedicação, estudo, abstenções variadas, noites sem dormir e, em especial, a tenacidade e o esforço de um melhores quadros que o Direito baiano produziu na última geração.
Saravá! Que tudo dê certo e o sucesso deste livro seja proporcional ao merecimento de Roberto David: imenso e diferenciado.

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