Foucault e o Abolicionismo Penal: costurando encontros entre a Vontade de Potência e o Abolicionismo Penal

Foucault e o Abolicionismo Penal: costurando encontros entre a Vontade de Potência e o Abolicionismo Penal

Autor: Marca: Dialética Referência: 9786525239330

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Descrição

Este livro de Leonardo Schwab Pires é uma pesquisa, no campo jurídico, em torno do abolicionismo penal, operando em registros ao mesmo tempo ético, filosófico e histórico.

Sabemos que Mário de Andrade, em Pauliceia Desvairada, perguntou “será necessária a prisão para que haja civilização?”. Resta saber o que resultou desse juízo, lembrando que Carandiru era um presídio de São Paulo.

Tendo como ponto de partida esse problema “a prisão é necessária?”, Léo Pires toma para si o desafio de estabelecer um diálogo entre o filósofo Michel Foucault e os principais teóricos do abolicionismo penal, sobretudo com o holandês Louk Hulsman. Um dos pontos de intercessão está no fato de Hulsman, assim como Foucault, ter contestado a lógica discursiva e política que “edifica” a ideia de sistema penitenciário.

O estudo de Léo Pires atravessa diferentes categorias do abolicionismo penal “os bons e os maus”, “o culpado necessário”, “estigma e estereótipo”. Começando com Louk Hulsman e passando a seguir para autores incluindo Raúl Zaffaroni e Edson Passetti.

É inegável que o sistema prisional e os seus códigos compõem um terrível pesadelo, sobretudo nos países pobres.

...

Para concluir, diremos que Léo Pires é um autor que está entre os que compreendem que a genealogia nietzschiana traz possibilidades de criação de práticas de resistências para que possamos pensar uma nova justiça contra o desejo de punição e os julgamentos moralizantes ainda muito enredados nos processos jurídicos.

Mário Bruno



Características

  • Ano: 2022
  • Autor: Léo Pires
  • Selo: Dialética
  • ISBN: 9786525239330
  • Nº de Páginas: 176
  • Capa: Flexível


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Este livro de Leonardo Schwab Pires é uma pesquisa, no campo jurídico, em torno do abolicionismo penal, operando em registros ao mesmo tempo ético, filosófico e histórico.

Sabemos que Mário de Andrade, em Pauliceia Desvairada, perguntou “será necessária a prisão para que haja civilização?”. Resta saber o que resultou desse juízo, lembrando que Carandiru era um presídio de São Paulo.

Tendo como ponto de partida esse problema “a prisão é necessária?”, Léo Pires toma para si o desafio de estabelecer um diálogo entre o filósofo Michel Foucault e os principais teóricos do abolicionismo penal, sobretudo com o holandês Louk Hulsman. Um dos pontos de intercessão está no fato de Hulsman, assim como Foucault, ter contestado a lógica discursiva e política que “edifica” a ideia de sistema penitenciário.

O estudo de Léo Pires atravessa diferentes categorias do abolicionismo penal “os bons e os maus”, “o culpado necessário”, “estigma e estereótipo”. Começando com Louk Hulsman e passando a seguir para autores incluindo Raúl Zaffaroni e Edson Passetti.

É inegável que o sistema prisional e os seus códigos compõem um terrível pesadelo, sobretudo nos países pobres.

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Para concluir, diremos que Léo Pires é um autor que está entre os que compreendem que a genealogia nietzschiana traz possibilidades de criação de práticas de resistências para que possamos pensar uma nova justiça contra o desejo de punição e os julgamentos moralizantes ainda muito enredados nos processos jurídicos.

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  • Ano: 2022
  • Autor: Léo Pires
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  • ISBN: 9786525239330
  • Nº de Páginas: 176
  • Capa: Flexível


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