
Descrição
A ação antrópica responsável pelo desenvolvimento econômico urbano globalizado é também diretamente responsável por graves intervenções no meio ambiente. A natureza se recompõe, mas expulsa de si elementos estranhos à sua capacidade de suporte. Nessa perspectiva, no alinhamento da sustentabilidade urbano-metropolitana, em particular, a gestão ambiental visa estabelecer regramentos na relação homem versus natureza, capaz de contemporizar os efeitos danosos produzidos pelo acelerado processo de urbanização. Com efeito, destaca-se a relação de interface dos arranjos institucionais no gerenciamento dos direitos difusos, não circunscritos à limitação geopolítica, como indutor da extraterritorialidade político-administrativa. Ora, desse alinhamento, toma-se o ente federado mais próximo – o município – enquanto sociedades organizadas, a compor seu território. Com a crescente urbanização periférica e expansão da malha urbana, surge, então, o fenômeno metropolitano fático, instaurando conflitos à gestão ambiental por apropriação de espaços, em razão das divisas políticas instituídas pelo sistema federado, pouco mitigado por medidas alternativas de cooperação ou compartilhamento do diálogo consensual. Assim, o objeto que fomenta a pauta da gestão ambiental em operações urbanas consorciadas e a sustentabilidade metropolitana está estabelecido no eixo da infraestrutura do saneamento, condicionado à gestão dos recursos hídricos, com foco na Região Metropolitana de Curitiba – PR.
Características
- Ano: 2022
- Autor: Geni Maria Crivelaro
- Selo: Dialética
- ISBN: 9786525261393
- Páginas: 328
- Capa: Flexível