O presente livro oferece uma visão abrangente da história diplomática brasileira, iniciando-se ainda nos antecedentes da antiga diplomacia portuguesa, perpassando os períodos colonial e imperial e culminando nos primórdios da República, tendo como figura central José Maria da Silva Paranhos Junior, que, a partir de 1888, tornou-se o Barão do Rio Branco. Sua trajetória pessoal e sua formação (que contou com enorme influência paterna, filho que era de José Maria da Silva Paranhos, o Visconde do Rio Branco), somadas às suas experiências como, primeiramente, cônsul-geral do Império do Brasil na cidade britânica de Liverpool, advogado do Brasil nas questões fronteiriças de Palmas/Misiones e Amapá/Guiana Francesa e responsável pela legação brasileira em Berlim, foram decisivas para o seu notável desempenho na condição de chanceler dos Estados Unidos do Brasil, a república recém proclamada. Busca-se verificar quais variáveis jurídicas, políticas e diplomáticas possibilitaram a atuação exitosa de Rio Branco na resolução das questões fronteiriças ainda pendentes no início da Primeira República.

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