
Descrição
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Link: https://drive.google.com/file/d/1z1c-pnm1m72ZiZl5OfpsoUF47oTNRj06/view?usp=sharing
O pensamento político ocidental tem conservado no anonimato – a despeito das críticas feministas –, o espaço doméstico-familiar, suas especificidades, transformações democráticas, injustiças internas e implicações público-políticas. E isso porque se assume ou postula-se, quase por toda parte, a ideia, certamente mais pressuposta do que problematizada, de que o público e o doméstico são domínios suficientemente separados e suficientemente distintos. Já Axel Honneth, em O direito da liberdade, desvia-se de um arranjo teórico desse tipo, que ainda domina o campo das teorias políticas e das teorias da justiça. Ele tanto reorienta a teoria da justiça na direção das tendências normativas imanentes ao mundo social como também se envereda pelas relações íntimas e familiares, convergindo com algumas das reivindicações históricas do feminismo. A presente tese se move, por isso mesmo, no interior do quadro da teoria honnethiana da justiça. Propõe uma “reconstrução normativa” da esfera das famílias no Brasil, como que respondendo a uma demanda do próprio programa honnethiano. Uma empreitada “crítico- reconstrutiva” desse tipo conduz, contudo, a um enquadramento específico do crescimento e da diversificação do trabalho remunerado feminino e das mudanças nas práticas educativas, dois dos fenômenos registrados po Honneth. O movimento, aqui, é duplo; segue e diverge do diagnóstico honnethiano, porque considerado o cenário brasileiro
Características
- Ano: 2023
- Autor: Stanley Souza Marques
- Selo: Dialética
- ISBN: 9786525291314
- Páginas: 372
- Capa: Flexível