Fruto de uma pesquisa de doutorado realizada na Universidade de São Paulo
defendida no ano de 2018, este trabalho possui um caráter exploratório, mas com
um aspecto extrovertido e provocativo, na medida que colocamos em relevo em
nossa análise a concepção kantiana de história da filosofia. Esta pesquisa tem por
objetivo mostrar que a metodologia empregada pela Crítica da razão pura é um
método de natureza transcendental que torna a "história da filosofia" um
empreendimento relevante para a reflexão do passado. Porque, partindo-se do
princípio a priori da razão que legitima a sua natureza arquitetônica, quando atrelada
a ideia de uma legislação que tem por fundamento uma metafísica, a história da filosofia,
concebida desse modo, pode ser pensada como uma história filosofante da razão.
Nossa justificativa para a comprovação dessa hipótese estará pautada na ideia do
tribunal da razão como um método para reflexão de uma metafísica que julga o seu
passado em função agora da filosofia transcendental. Pois, nessas circunstâncias, se
detivermos nossa atenção para o lugar que ocupa o conceito de reflexão
transcendental diante do pressuposto que associa o método crítico com a sua
atividade legislativa alcançada, veremos que a natureza do sistema arquitetônico da
razão justifica essa atividade da reflexão que faz também da história da filosofia um
sistema da razão.
Fruto de uma pesquisa de doutorado realizada na Universidade de São Paulo
defendida no ano de 2018, este trabalho possui um caráter exploratório, mas com
um aspecto extrovertido e provocativo, na medida que colocamos em relevo em
nossa análise a concepção kantiana de história da filosofia. Esta pesquisa tem por
objetivo mostrar que a metodologia empregada pela Crítica da razão pura é um
método de natureza transcendental que torna a "história da filosofia" um
empreendimento relevante para a reflexão do passado. Porque, partindo-se do
princípio a priori da razão que legitima a sua natureza arquitetônica, quando atrelada
a ideia de uma legislação que tem por fundamento uma metafísica, a história da filosofia,
concebida desse modo, pode ser pensada como uma história filosofante da razão.
Nossa justificativa para a comprovação dessa hipótese estará pautada na ideia do
tribunal da razão como um método para reflexão de uma metafísica que julga o seu
passado em função agora da filosofia transcendental. Pois, nessas circunstâncias, se
detivermos nossa atenção para o lugar que ocupa o conceito de reflexão
transcendental diante do pressuposto que associa o método crítico com a sua
atividade legislativa alcançada, veremos que a natureza do sistema arquitetônico da
razão justifica essa atividade da reflexão que faz também da história da filosofia um
sistema da razão.