O livro “No tempo da onça” é um convite para uma viagem no tempo – década de 1950 – em companhia do herói Edi. Esse menino – só mesmo lendo o livro – apronta coisas que, como diz o povo, até Deus duvida. 

Entre os quatro e os dez anos de idade, ele era capaz de se fazer de estátua e colocar a escola em polvorosa, com a professora sem saber o que fazer com esse peralta. Um dia levou seu cavalo, inseparável companheiro, a debruçar-se na janela de sua casa, enquanto ele próprio o contemplava do terreiro. A experiência com pólvora quase o levou deste mundo. Na salvação de uma pomba condenada à morte, ele se fez de cirurgião improvisado e a restituiu à vida. E o dia em que pensou que ia ser o lanche da onça? De tantas que fez e aprontou, um dia ele jurou que jamais faria essas peraltices, pois naquela ele teve quase certeza de que sua mãe havia se transformado num cachorro zangado.

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