O vestibular da UNESP: entre a política curricular e a política de inclusão

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Autor: Marca: Dialética Referência: 9786525252322

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Descrição

Desde meados da década de 1960, a universidade pública enfrenta a questão da insuficiência de investimentos para atender a demanda por vagas no ensino superior, criando um déficit na relação entre os candidatos ao ingresso e o número de vagas ofertadas pelas instituições. A precária expansão do ensino superior não acompanhou o movimento de universalização da educação básica e, por consequência, o efeito de "exclusão", muito presente nesses concursos, torna o território da universidade pública inacessível para parcela da população. O ensino superior público deve se voltar à formação integral da sociedade, de modo que o vestibular, mecanismo de seleção, não funcione apenas como um dispositivo de inacessibilidade, mas como instrumento crítico de distinção entre os aspirantes ao ensino superior, levando em consideração as diferenças constitutivas de nossa sociedade, sem perder do horizonte o critério científico, princípio, alicerce e razão de ser da universidade. Em defesa desse viés, reiteramos que as cotas, empregadas aos processos de ingresso às universidades públicas, não são somente uma política de reparação aos danos históricos à comunidade negra, indígena e quilombola, ou simplesmente questão de justiça social aos assistidos pelo deficitário sistema de educação pública e aos mais pobres que foram historicamente excluídos do acesso à universidade, mas são também de interesse social no sentido da redução das desigualdades presentes em nosso contexto. 



Características

  • Ano: 2022
  • Autor: Vinicius de Oliveira Aversa
  • Selo: Dialética
  • ISBN: 9786525252322
  • Nº de Páginas: 140
  • Capa: Flexível


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Desde meados da década de 1960, a universidade pública enfrenta a questão da insuficiência de investimentos para atender a demanda por vagas no ensino superior, criando um déficit na relação entre os candidatos ao ingresso e o número de vagas ofertadas pelas instituições. A precária expansão do ensino superior não acompanhou o movimento de universalização da educação básica e, por consequência, o efeito de "exclusão", muito presente nesses concursos, torna o território da universidade pública inacessível para parcela da população. O ensino superior público deve se voltar à formação integral da sociedade, de modo que o vestibular, mecanismo de seleção, não funcione apenas como um dispositivo de inacessibilidade, mas como instrumento crítico de distinção entre os aspirantes ao ensino superior, levando em consideração as diferenças constitutivas de nossa sociedade, sem perder do horizonte o critério científico, princípio, alicerce e razão de ser da universidade. Em defesa desse viés, reiteramos que as cotas, empregadas aos processos de ingresso às universidades públicas, não são somente uma política de reparação aos danos históricos à comunidade negra, indígena e quilombola, ou simplesmente questão de justiça social aos assistidos pelo deficitário sistema de educação pública e aos mais pobres que foram historicamente excluídos do acesso à universidade, mas são também de interesse social no sentido da redução das desigualdades presentes em nosso contexto. 

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  • Ano: 2022
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  • Nº de Páginas: 140
  • Capa: Flexível


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