Os Quilombos como novos nomos da terra: da forma-valor à forma-comunitária

Os Quilombos como novos nomos da terra: da forma-valor à forma-comunitária

Autor: Marca: Dialética Referência: 9786587401348

Carregando...
Simulador de Frete
- Calcular frete


 

Descrição

O trabalho analisa as formações sociais da modernidade periférica, destrinchando o padrão de poder que as marcam e as caracterizam. Desenvolve-se a categoria de colonialidade de poder como substância, no sentido estrutural, cujos desdobramentos infletem sobre o plano econômico, o político e o ideológico. A colonialidade não se reduz a uma ideologia; perpassa a estrutura das instituições, constituindo um padrão de poder que funciona pela naturalização de hierarquias entre os humanos, engendra a ideia de raça superior e inferior, articulando isso para legitimar as formas de exploração, a extração de mais-trabalho. Por isso, a partir do método estrutural, colimou-se superar a linearidade que marca o marxismo vulgar, bem como demonstrar que, na modernidade periférica, a questão proletária e a questão racial se imbricam. Nesse contexto, as lutas emancipatórias dos escravos, expressas nas formações dos quilombos, tem a conotação de resistência ao capitalismo, apontando para criação de novos nomos, isto é, novos espaços autônomos de construção de cidadania plena. A resistência, antes colocada apenas como fuga, exsurge como produção de uma forma comunitária consistente na reunião de seres humanos livres.


Características

  • Ano: 2020
  • Autor: Luis Eduardo Gomes do Nascimento
  • Selo: Dialética
  • ISBN: 9786587401348
  • Nº de Páginas: 116
  • Capa: Flexível


Comentários e Avaliações

Deixe seu comentário e sua avaliação







- Máximo de 512 caracteres.

Clique para Avaliar


  • Avaliação:
Enviar
Faça seu login e comente.
O trabalho analisa as formações sociais da modernidade periférica, destrinchando o padrão de poder que as marcam e as caracterizam. Desenvolve-se a categoria de colonialidade de poder como substância, no sentido estrutural, cujos desdobramentos infletem sobre o plano econômico, o político e o ideológico. A colonialidade não se reduz a uma ideologia; perpassa a estrutura das instituições, constituindo um padrão de poder que funciona pela naturalização de hierarquias entre os humanos, engendra a ideia de raça superior e inferior, articulando isso para legitimar as formas de exploração, a extração de mais-trabalho. Por isso, a partir do método estrutural, colimou-se superar a linearidade que marca o marxismo vulgar, bem como demonstrar que, na modernidade periférica, a questão proletária e a questão racial se imbricam. Nesse contexto, as lutas emancipatórias dos escravos, expressas nas formações dos quilombos, tem a conotação de resistência ao capitalismo, apontando para criação de novos nomos, isto é, novos espaços autônomos de construção de cidadania plena. A resistência, antes colocada apenas como fuga, exsurge como produção de uma forma comunitária consistente na reunião de seres humanos livres.

Deixe seu comentário e sua avaliação







- Máximo de 512 caracteres.

Clique para Avaliar


  • Avaliação:
Enviar
Faça seu login e comente.
  • Ano: 2020
  • Autor: Luis Eduardo Gomes do Nascimento
  • Selo: Dialética
  • ISBN: 9786587401348
  • Nº de Páginas: 116
  • Capa: Flexível


Receba nossas promoções por e-mail: