Paisagem e deriva no cinema de Clint Eastwood: décadas de 70, 80 e 90

Paisagem e deriva no cinema de Clint Eastwood: décadas de 70, 80 e 90

Autor: Marca: Dialética Referência: 9786525205670

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Descrição

A paisagem desempenha na obra do cineasta Clint Eastwood espaços de descrição narrativa e, ao mesmo tempo, espaços metafóricos e simbólicos. Ela se desenha desde o início da carreira do ator e diretor, atravessa seus diferentes colaboradores e torna-se um motivo condutor em sua filmografia até o presente.

O mar, as montanhas, as cidades e outros elementos paisagísticos são recorrentes nas narrativas de seus filmes, pois retomam soluções empregadas ao longo da carreira do diretor.

Os exemplos são inumeráveis: o mar e a praia, como em seu primeiro filme, Perversa Paixão (Play Misty for Me, 1972); o porto de San Francisco, em tomadas panorâmicas na série Dirty Harry, como em Impacto Profundo (Sudden Impact, 1983); as montanhas, como em Escalado para Morrer (The Eiger Sanction, 1976) ou no western Cavaleiro Solitário (Pale Rider, 1985); a cidade com o café ao final, com a câmera se afastando em travelling de grua e deixando os personagens, como em A Troca (Changeling, 2008). Entradas e saídas – aberturas e fechamentos – dizem muito de suas composições estéticas e afetivas.

Assim, sua aproximação é de uma ordem de exigências narrativas: as diferentes locações e seus diferentes ângulos de abordagem para cada filme. Portanto, o estilo varia de acordo com cada obra, traçando diferentes estratégias e soluções e/ou retomando outras. Flutuações de lugares e afetos.

Essa convergência entre paisagens e afetos vem modulando seus filmes e seus personagens desde o início, como este livro procura mostrar através do estudo de algumas de suas obras seminais das décadas de 70, 80 e 90.



Características

  • Ano: 2021
  • Autor: Dirceu Marins
  • Selo: Dialética
  • ISBN: 9786525205670
  • Nº de Páginas: 356
  • Capa: Flexível


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A paisagem desempenha na obra do cineasta Clint Eastwood espaços de descrição narrativa e, ao mesmo tempo, espaços metafóricos e simbólicos. Ela se desenha desde o início da carreira do ator e diretor, atravessa seus diferentes colaboradores e torna-se um motivo condutor em sua filmografia até o presente.

O mar, as montanhas, as cidades e outros elementos paisagísticos são recorrentes nas narrativas de seus filmes, pois retomam soluções empregadas ao longo da carreira do diretor.

Os exemplos são inumeráveis: o mar e a praia, como em seu primeiro filme, Perversa Paixão (Play Misty for Me, 1972); o porto de San Francisco, em tomadas panorâmicas na série Dirty Harry, como em Impacto Profundo (Sudden Impact, 1983); as montanhas, como em Escalado para Morrer (The Eiger Sanction, 1976) ou no western Cavaleiro Solitário (Pale Rider, 1985); a cidade com o café ao final, com a câmera se afastando em travelling de grua e deixando os personagens, como em A Troca (Changeling, 2008). Entradas e saídas – aberturas e fechamentos – dizem muito de suas composições estéticas e afetivas.

Assim, sua aproximação é de uma ordem de exigências narrativas: as diferentes locações e seus diferentes ângulos de abordagem para cada filme. Portanto, o estilo varia de acordo com cada obra, traçando diferentes estratégias e soluções e/ou retomando outras. Flutuações de lugares e afetos.

Essa convergência entre paisagens e afetos vem modulando seus filmes e seus personagens desde o início, como este livro procura mostrar através do estudo de algumas de suas obras seminais das décadas de 70, 80 e 90.

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  • Ano: 2021
  • Autor: Dirceu Marins
  • Selo: Dialética
  • ISBN: 9786525205670
  • Nº de Páginas: 356
  • Capa: Flexível


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