Clique aqui para fazer o download gratuito deste livro.
Link: https://drive.google.com/file/d/1OBfXCCjwjBt5qQZ1W97J_VHmzTbNhHEe/view?usp=sharing
 

A questão, que parece central aqui, está menos ligada às possibilidades relativas ao ensino de história indígena e mais às razões pelas quais continuamos – após tantos anos da existência da Lei 11.645/2008 e da presença de alunos indígenas nas escolas regulares – naturalizando a exclusão da temática e desses sujeitos nos documentos que norteiam a política de ensino das unidades escolares (Mendes; Ribeiro, 2019). […] as escolas não devem medir esforços para que seus documentos norteadores contemplem […] as diretrizes relativas ao ensino da cultura e da história indígena, tal como as ações por meio das quais essa temática será desenvolvida, sob o risco de ficarem à mercê do voluntarismo.

Em que consiste o nó que ainda nos impede de incorporar o debate sobre a diversidade étnica aos nossos planos de ensino e fazer dele objeto do conhecimento?

Parece estar relacionado a algo que vai além da lei, da capacidade administrativa ou intelectual. É muito tempo para se alegar desconhecimento. […] é muito sério para que seja desprezado. Em quais circunstâncias ou espaços institucionais seria possível realizar uma tarefa por décadas sem que se observassem as normas regulamentadoras daquela atividade? Somente num contexto em que se alimenta profundo desprezo ou indiferença por elas. Este não fazer, não se comprometer, é resultado do desconhecimento ou, ao contrário, é reflexo da naturalização de uma ética que invisibiliza e/ou subalterniza determinados sujeitos?

Deixe seu comentário e sua avaliação

Nome:

E-mail
Mostrar meu e-mail

Mensagem

- Máximo de 512 caracteres.

Clique para Avaliar

• Avaliação:

Faça seu login e comente.