"Quem pariu Mateus que o balance?": um estudo sobre as experiências do cuidado nas maternagens de mães negras de crianças com Transtorno do Espectro do Autismoo

"Quem pariu Mateus que o balance?": um estudo sobre as experiências do cuidado nas maternagens de mães negras de crianças com Transtorno do Espectro do Autismoo

Autor: Marca: Dialética Referência: 9786527041320

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Descrição

No Brasil, os cuidados são exercidos majoritariamente por mulheres, configurando um trabalho invisível e desvalorizado socialmente. Mais ainda: são as mulheres negras as maiores responsáveis pelos trabalhos de cuidado, sem remuneração. A Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (IBGE, 2023) aponta que 36% das mulheres pretas e 38% das mulheres pardas são responsáveis pelas tarefas de cuidado. Essas tarefas referem-se ao auxílio nas questões de higiene e alimentação, monitoramento ou companhia dentro do domicílio, transportar ou acompanhar para diferentes locais, auxílio em atividades educacionais e leitura, jogos ou brincadeiras. O presente estudo apresenta um panorama do trabalho de cuidado exercido por mulheres negras, mães de crianças diagnosticadas com Transtornos do Espectro do Autismo, em uma pequena cidade de Minas Gerais. Resultado da dissertação de Mestrado de sua autora, demonstra como a maternidade atípica representa tarefas que vão muito além dos cuidados esperados das mães. Envolve desde a busca por tratamentos adequados às múltiplas necessidades dos filhos, administração de medicamentos, preocupações com a segurança e o desenvolvimento das crianças, administração de colapsos até a luta por garantia de acesso a Políticas Públicas, muitas vezes, inexistentes. Em meio a tantas demandas, uma pergunta que não quer calar: quem exerce o cuidado para essas cuidadoras? Existe cuidado para além do tão propagado autocuidado?



Características

  • Ano: 2024
  • Autor: Maria Cristina Silva dos Santos
  • Selo: Dialética
  • ISBN: 9786527041320
  • Páginas: 108
  • Capa: Flexível


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No Brasil, os cuidados são exercidos majoritariamente por mulheres, configurando um trabalho invisível e desvalorizado socialmente. Mais ainda: são as mulheres negras as maiores responsáveis pelos trabalhos de cuidado, sem remuneração. A Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (IBGE, 2023) aponta que 36% das mulheres pretas e 38% das mulheres pardas são responsáveis pelas tarefas de cuidado. Essas tarefas referem-se ao auxílio nas questões de higiene e alimentação, monitoramento ou companhia dentro do domicílio, transportar ou acompanhar para diferentes locais, auxílio em atividades educacionais e leitura, jogos ou brincadeiras. O presente estudo apresenta um panorama do trabalho de cuidado exercido por mulheres negras, mães de crianças diagnosticadas com Transtornos do Espectro do Autismo, em uma pequena cidade de Minas Gerais. Resultado da dissertação de Mestrado de sua autora, demonstra como a maternidade atípica representa tarefas que vão muito além dos cuidados esperados das mães. Envolve desde a busca por tratamentos adequados às múltiplas necessidades dos filhos, administração de medicamentos, preocupações com a segurança e o desenvolvimento das crianças, administração de colapsos até a luta por garantia de acesso a Políticas Públicas, muitas vezes, inexistentes. Em meio a tantas demandas, uma pergunta que não quer calar: quem exerce o cuidado para essas cuidadoras? Existe cuidado para além do tão propagado autocuidado?

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  • Ano: 2024
  • Autor: Maria Cristina Silva dos Santos
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  • ISBN: 9786527041320
  • Páginas: 108
  • Capa: Flexível


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