Este livro preenche várias lacunas no mercado editorial. Ele se fundamenta em elementos recorrentes da história universal e em realizações da sociologia, da antropologia e da arqueologia das técnicas numa perspectiva francesa que integra diversas correntes de pensamento. Os objetos, recentes ou antigos, são analisados em seus contextos práticos, teóricos, sociais e culturais que os tornam significativos. Suas funções, usos, formas, matérias e significados são abordados e desvendados em perspectivas pluritemáticas e intersubjetivas. Mostra por que as análises de nossas relações com o mundo dos objetos desdobraram-se em diferentes e originais concepções, tais como aquelas associadas ao gênero, ao corpo, à modernidade, ao aperfeiçoamento das pessoas, e à fronteira entre ‘natureza-cultura’. Esta obra ressalta que a humanidade continua acreditando na ciência, mas em vez de levá-la à sua objetividade, sua verdade, sua frieza, sua extraterritorialidade, ela é considerada no que sempre teve de mais interessante: sua audácia, sua experimentação, sua incerteza, seu calor, sua mistura incongruente de híbridos, sua capacidade louca de recompor o vínculo social. Os autores fazem um retrospecto histórico da socioantropologia das técnicas, integrando-a às questões postas pela sustentabilidade local e global. Indicam novas temáticas para pesquisa em diversas áreas de conhecimento, estratégicas para a sustentabilidade espiritualizada e compartilhada. Propõem novos caminhos para a humanidade.

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