Descrição
Quem nunca exclamou “isso não faz sentido pra mim” ao se deparar com esse tal sujeito indeterminado?
Como explicar que o sujeito é indeterminado em “precisa-se de casa”, mas não em “aluga-se casa”?
Como nossa cognição identifica a diferença no uso das estruturas de indeterminação, como em “falava-se de você” e “falavam de você”? Se há duas estruturas paradigmáticas na gramática normativa, quando se usa cada uma delas? Por que não usar apenas uma estrutura em vez de duas, já que, por teoria, ambas teriam a mesma função?
Dilemas como esses fazem a gramática da língua ser vista como uma disciplina incoerente, desmotivando seu estudo e sua análise, já que muitas explicações não fazem sentido para o estudante do idioma.
Neste trabalho - que foi a dissertação de mestrado do autor - o professor Fábio Marçal da Fonseca descreve, sob a perspectiva da linguística cognitiva, como nosso cérebro constrói as cenas desencadeadas pela codificação das palavras nas estruturas de indeterminação.
Nosso cérebro diferencia ambas as estruturas? É possível determinar o sujeito dito indeterminado? O cérebro privilegia o uso de uma estrutura em detrimento de outra? Se sim, em que situações? Em que contexto linguístico?
Fábio mostra que é possível sim compreender o conceito de sujeito indeterminado em sua profundidade linguística.
Com a compreensão em mãos, o estudante volta a ter o prazer e a motivação de estudar a língua, já que agora sujeito indeterminado “faz sentido pra mim”.
Características
- Ano: 2022
- Autor: Fábio Marçal da Fonseca
- Selo: Dialética
- ISBN: 9786525240251
- Páginas: 80
- Capa: Flexível