Os topônimos nos fornecem subsídios para conhecer e compreender os motivos que levaram um povo à adoção e/ou à manutenção de nomes nos acidentes geográficos. Assim, o presente trabalho tem como objetivo contribuir com os estudos linguísticos e históricos no Estado da Bahia, uma vez que aqui se tentam indicar as influências governamentais que determinaram a sugestão de manter ou de adotar topônimos originados nas línguas indígenas, nos municípios da região onde se localizava a Capitania Hereditária de São Jorge dos Ilheus, emancipados entre as décadas de 50 a 60 do século XX. Tomou-se como corpus os nomes dos municípios apresentados pela SEI (2001, p.57) e complementados por folhas cartográficas que localizam a região pesquisada. A hipótese que norteou a pesquisa foi a de que, nem sempre, as denominações de localidades são oriundas da livre manifestação das suas respectivas populações.
Os topônimos nos fornecem subsídios para conhecer e compreender os motivos que levaram um povo à adoção e/ou à manutenção de nomes nos acidentes geográficos. Assim, o presente trabalho tem como objetivo contribuir com os estudos linguísticos e históricos no Estado da Bahia, uma vez que aqui se tentam indicar as influências governamentais que determinaram a sugestão de manter ou de adotar topônimos originados nas línguas indígenas, nos municípios da região onde se localizava a Capitania Hereditária de São Jorge dos Ilheus, emancipados entre as décadas de 50 a 60 do século XX. Tomou-se como corpus os nomes dos municípios apresentados pela SEI (2001, p.57) e complementados por folhas cartográficas que localizam a região pesquisada. A hipótese que norteou a pesquisa foi a de que, nem sempre, as denominações de localidades são oriundas da livre manifestação das suas respectivas populações.