
Descrição
Como surge uma mãe? O que transforma uma mulher em mãe de fato? O ato biológico de dar à luz basta, ou há algo mais profundo nessa experiência? O amor materno é instintivo, nasce automaticamente com o filho, ou trata-se de uma construção? Todas as mulheres que dão à luz amam seus filhos de imediato? E aqueles que criam e cuidam de uma criança sem serem pais biológicos? A maternidade está necessariamente vinculada ao gênero feminino ou pode ser exercida por qualquer pessoa que acolha esse lugar?
A partir do diálogo entre a fenomenologia de F. J. J. Buytendijk e a psicanálise lacaniana, esta obra investiga a gênese da subjetividade materna. A pesquisa explora as noções de "espírito materno" e "função materna", questionando se a maternidade é um dado biológico ou uma construção simbólica e subjetiva.
Além disso, a obra analisa a constituição do sujeito psíquico em Lacan e a questão do feminino na psicanálise, abordando a relação entre desejo, linguagem e estrutura simbólica. O livro convida à reflexão sobre os desafios contemporâneos da parentalidade e amplia o olhar sobre as transformações culturais e sociais que moldam a experiência materna.
Características
- Ano: 2025
- Autor: Juliana Rodrigues Dalbosco
- Selo: Dialética
- ISBN: 9786527049609
- Páginas: 140
- Capa: Flexível
Comentários e Avaliações
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Comentários
Marlene Quesadas
Esse livro é um convite a repensar tudo o que a gente acha que já sabe sobre maternidade. Ele não parte do óbvio, mas vai muito além: pergunta como surge uma mãe, o que, aliás, é bem diferente de simplesmente ?virar mãe? no sentido biológico.