Descrição
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Link: https://drive.google.com/file/d/1Y6qdzvD1zeujf8660vUwI_WdzydfKrkO/view?usp=sharing
Um pensamento jurídico contemporâneo autodeclarado crítico defende a ruptura como a via para a inovação. Vertentes intelectuais de significativa difusão na atualidade, a exemplo das inspiradas no marxismo e no pós-modernismo, embora sob perspectivas e formas diversas, identificam o trabalho da crítica com o rompimento com todo instituído, inclusive com os clássicos e a história da filosofia, a fim de limpar o terreno para o advento ex nihilo do novo. No entanto, essa ambição revela-se ilusória e coloca em risco a pretensão de criação transformadora. O empreendimento crítico resulta limitado a uma dimensão negativa, anti-ideológica e denunciatória, carente de dimensão positiva, propositiva e projetual, seja pela impossibilidade de sacrificar toda a tradição jusfilosófica e o passado, seja porque imerso na obsessão subversiva. A despeito da infinda tarefa de desocultamento ideológico, o jusfilósofo não pode furtar-se de oferecer alternativas ao criticado. Quem destrói assume a responsabilidade de reconstruir. Este livro propõe uma cartografia das filosofias do direito críticas da contemporaneidade, por meio da qual busca oferecer um possível diagnóstico sobre as consequências deletérias da postura rupturalista exacerbada, em especial, atestando a insuficiência dos discursos encerrados apenas na crítica negativa, cujo vazio de projetualidade ameaça o futuro do direito e da filosofia jurídica como filosofia prática.
Características
- Ano: 2024
- Autor: Igor Moraes Santos
- Selo: Dialética
- ISBN: 9786527028796
- Páginas: 484
- Capa: Flexível