Duas vidas, duas épocas conectadas por uma catástrofe. Um aparelho de gravação encontrado por Lilly traz uma voz do passado recente, Bill. Ela, uma jovem tentando sobreviver em um mundo destroçado, primitivo e perigoso. Ele, um rapaz buscando sentido para sua vida em um mundo tecnológico e caótico. Lilly encontra nas gravações de Bill resposta para algumas de suas questões e um amigo, mesmo que distante no tempo. Para Bill, uma amiga e imaginária confidente de suas angústias, além da oportunidade de encontrar algum sentido para os últimos momentos de sua vida.

O que o fim de uma civilização pode ensinar àqueles que presenciam esse momento? É o que busca Bill em suas gravações que são (ao mesmo tempo) diário de viagem e relato pessoal. Há um olhar crítico sobre seu mundo e os caminhos trilhados por uma civilização em que a tecnologia é fonte de conforto e destruição do próprio homem. Um mundo superpovoado e poluído, onde a essência dá lugar às aparências.

O que o início de uma nova civilização pode ensinar? É o questionamento de Lilly, enquanto ouve Bill e também grava seu depoimento. Vivendo suas próprias descobertas pessoais e amadurecimento, em um mundo de distâncias e fronteiras desconhecidas, de fome, medos e mistérios. Ela encontra pessoas que confirmam o pior e o melhor da humanidade, em um mundo destroçado por um “quase fim de mundo”.

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