Kataratak é o volume III duma trilogia de “vários” livros da saga VRMP.

Não tão afrodisíaco como o volume I ou tão excitante como o II, porém repleto duma prosa envolvente e poética que convida o leitor a uma reflexão profunda sobre a natureza humana e a sociedade, com cenários e personagens cativantes e emocionantes que se envolvem numa aventura recheada com muita realidade, talvez entrelaçando alguns mitos, bem com poesia, História, Filosofia, Ciências, humor e algumas pitadas de política, esporte e religião.

E é claro, adornado com pinceladas de romance, pois num mundo supostamente estranho para Jane Mary Freyja e após um meteórico romance com seu mais recente patrão, ela encontra-se diante de mais uma desesperadora situação, visto que ao ser acusada de ter perpetrado um ataque terrorista devastador e sem precedentes, por não ter como provar sua inocência, Freyja é condenada à pena mínima de morte eterna por afogamento em águas termais. Quando tudo aparentava conspirar contra ela demonstrando ser o fim de sua breve e quase insignificante existência naquele planeta, como último pedido, e parte dum plano previamente elaborado, solicita um cálice de Conium maculatum, vindo a dormir profundamente assim que tomou de tal bebida.

Depois de sua suposta execução por afogamento, acorda numa ilhota desabitada e junto dela uma mala da qual não se lembra. Dentro da mala, um anel, uma agenda, algumas esferográficas e uma bebê recém-nascida que aparentava ser sua filha.

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