??Nesta obra em questão, Santos nos indica através de suas reflexões que o exercício de se autoconhecer não se limitou à filosofia grega, mas é uma atividade indispensável ao homem moderno, independentemente de seus atributos pessoais. O fato de sermos humanos incide em nós o desejo de superação e aperfeiçoamento, a começar por nossa própria personalidade. Mesmo que o autor traga por vezes uma leitura cética sobre quem é o homem e a sua relação com o transcendente, é válida a investigação sugerida sobre a ideia de um novo Deus, ou então, a busca por um ser transcendente que não venha a partir de receitas prontas e ideias óbvias. Na realidade, para ele o foco não é Deus, mas o homem e a necessidade da construção de sua personalidade e essência a partir da aceitação de que, em todo tempo, o homem sempre desejou ser livre e feliz, enquanto "Deus" foi um regulador limitante de sua independência criado por uma cultura impositiva.?? Jhonatan Diógenes de Oliveira Alves
??Nesta obra em questão, Santos nos indica através de suas reflexões que o exercício de se autoconhecer não se limitou à filosofia grega, mas é uma atividade indispensável ao homem moderno, independentemente de seus atributos pessoais. O fato de sermos humanos incide em nós o desejo de superação e aperfeiçoamento, a começar por nossa própria personalidade. Mesmo que o autor traga por vezes uma leitura cética sobre quem é o homem e a sua relação com o transcendente, é válida a investigação sugerida sobre a ideia de um novo Deus, ou então, a busca por um ser transcendente que não venha a partir de receitas prontas e ideias óbvias. Na realidade, para ele o foco não é Deus, mas o homem e a necessidade da construção de sua personalidade e essência a partir da aceitação de que, em todo tempo, o homem sempre desejou ser livre e feliz, enquanto "Deus" foi um regulador limitante de sua independência criado por uma cultura impositiva.?? Jhonatan Diógenes de Oliveira Alves