Gritos revolucionários e devoção ao sagrado nos contos de Boaventura Cardoso

Gritos revolucionários e devoção ao sagrado nos contos de Boaventura Cardoso

Autor: Marca: Dialética Referência: 9786525246536

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Descrição

Este livro objetiva estudar e partilhar os conceitos mais relevantes nas obras de contos do escritor angolano Boaventura Cardoso, respectivamente, Dizanga Dia Muenhu, O fogo da fala (exercícios de estilo) e A morte do velho Kipacaça, que contextualizam narrativas antecedentes à independência de Angola, ocorrida em 11 de novembro de 1975, após quase quinhentos anos de colonização luso-europeia. Saltam das páginas estéticas dramas substanciados na violência desferida pelo colonizador ao colonizado. Esse luta tenazmente, utilizando-se da memória, da palavra e do corpo, como forma de resistência ao sistema capitalista. Outro dado de resistência, reservado nas coletâneas, refere-se ao universo da religiosidade, substância valorativa para recomposição do homem negro banto e da própria nação angolana. Ao apanhar ambos os assuntos do contexto histórico e transformá-los em produto artístico há relevo à questão identitária, pois o autor recompõe as histórias recorrendo ao idioma do colonizador, fincando-lhe caracteres de uma das línguas nacionais de Angola: o quimbundo, utilizado pelo grupo etnolinguístico banto.

E, pulverizando o teor artístico do escritor angolano às terras do Brasil, igualmente fruto do colonialismo escravocrata administrado por Portugal, há a perspectiva de se refazer a História, ao se ressaltar o valor da presença africana e seu legado cultural na formação da sociedade brasileira.



Características

  • Ano: 2022
  • Autor: Maria Aparecida de Barros
  • Selo: Dialética
  • ISBN: 9786525246536
  • Nº de Páginas: 280
  • Capa: Flexível


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Este livro objetiva estudar e partilhar os conceitos mais relevantes nas obras de contos do escritor angolano Boaventura Cardoso, respectivamente, Dizanga Dia Muenhu, O fogo da fala (exercícios de estilo) e A morte do velho Kipacaça, que contextualizam narrativas antecedentes à independência de Angola, ocorrida em 11 de novembro de 1975, após quase quinhentos anos de colonização luso-europeia. Saltam das páginas estéticas dramas substanciados na violência desferida pelo colonizador ao colonizado. Esse luta tenazmente, utilizando-se da memória, da palavra e do corpo, como forma de resistência ao sistema capitalista. Outro dado de resistência, reservado nas coletâneas, refere-se ao universo da religiosidade, substância valorativa para recomposição do homem negro banto e da própria nação angolana. Ao apanhar ambos os assuntos do contexto histórico e transformá-los em produto artístico há relevo à questão identitária, pois o autor recompõe as histórias recorrendo ao idioma do colonizador, fincando-lhe caracteres de uma das línguas nacionais de Angola: o quimbundo, utilizado pelo grupo etnolinguístico banto.

E, pulverizando o teor artístico do escritor angolano às terras do Brasil, igualmente fruto do colonialismo escravocrata administrado por Portugal, há a perspectiva de se refazer a História, ao se ressaltar o valor da presença africana e seu legado cultural na formação da sociedade brasileira.

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  • Ano: 2022
  • Autor: Maria Aparecida de Barros
  • Selo: Dialética
  • ISBN: 9786525246536
  • Nº de Páginas: 280
  • Capa: Flexível


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